A técnica é
chamada de bombardeamento de nuvens ou semeadura, ou ainda, nucleação
artificial, no qual consiste no lançamento de substâncias aglutinadoras que
ajudam a formar gotas de chuva.
A substância
mais comum é o cloreto de sódio, o popular sal. É possível usar ainda o iodeto
de prata, gelo seco (gás carbônico congelado) e, no caso da experiência
paulista, água potável.
Diante de um
quadro bastante preocupante e na tentativa de amenizar a situação, a companhia
de águas de São Paulo, a SABESP, solicitou a uma empresa brasileira o uso de
uma técnica conhecida como semeadura de nuvens. O objetivo é tentar forçar a
precipitação pluviométrica sobre as áreas onde estão localizados os
reservatórios do Cantareira. Em outras palavras, estimular a chuva sobre essas
represas.
Essas
substâncias são lançadas de avião na base ou no topo das nuvens consideradas
capazes de originar precipitação. Ao entrar em contato com o vapor de água,
essas partículas grandes atraem partículas menores e levam a formação de gotas
de águas mais pesadas que começam a se precipitar, até que, voilà, faz-se a
chuva (Figura 1 e Vídeo 1).
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Figura 1 - Como fazer chuva artificial |
Vídeo 1 - Técnica de semeamento de nuvens e fazer chover
Fonte: Apolo11
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